quarta-feira, 22 de abril de 2009

Políticas públicas de distribuição de renda do Brasil nos governos FHC e Lula

Com a pobreza, desnutrição, altos índices de mortalidade infantil, analfabetismo e muitos outros fatores, o Brasil ocupava o ranking dos países mais desiguais do mundo, de acordo com a Organização das Nações Unidas - ONU. Para sair do “vermelho” e passar a ser um país mais bem visto pela organização, era preciso desenvolver algum projeto que melhorasse o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH- que em 1993 era de 0,774, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD-, em 2001, e a distribuição de renda das populações, que era de 0,60 também no mesmo ano de acordo com o Ipea.

No ano de 1994, com a implantação do “Plano Real”, a ampliação de renda dos brasileiros aumentou cerca de 12% anualmente. Com isso, a desigualdade caiu, mas não o suficiente, o índice Gini variou de 0,600 em 1990 para 0,574 em 1995 . A partir daí, coube ao então presidente, eleito em 1995, Fernando Henrique Cardoso, criar e desenvolver outros projetos que melhorassem a qualidade de vida e aprimorassem a distribuição de renda dos brasileiros. Ao fim de seu mandato, em 2002, FHC, deixa a casa sem que suas políticas alcançassem um valor significativo, pois a desigualdade caiu pouco, os indicadores mostram que desde que assumiu a presidência até o fim do seu mandato à desigualdade caiu de 0,574 para 0,563. Assume então a presidência Luis Inácio Lula da Silva, que aproveitou as políticas já existentes e as aprimorou. Unindo algumas delas criando apenas uma que ficou conhecida como “Fome Zero”, que é o principal programa de seu governo.
Neste artigo, analisaremos as políticas publicas de distribuição de renda do governo de Fernando Henrique Cardoso no período correspondente de 1995 a 2002 e do governo de Luiz Inácio Lula da Silva a partir de 2003. Para isso, utilizaremos os indicadores para uma melhor compreensão, estes são os Índices Gini, o IDH e a renda per capita, e ainda pesquisas que comprovem o impácto dos programas.

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